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Os primeiros Publicitários e a Ascensão das Marcas.


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Curiosidade: Na virada do século XIX, haviam poucas escolhas de carreira para mulheres no mercado, no entanto as agências de publicidade e propaganda eram uma das poucas a abrir esse espaço. Por serem responsáveis pela maioria das compras feitas em casa, anunciantes e agências reconheceram o valor introspectivo que a mulher tinha durante os processos criativos. A primeira propaganda norte-americana com apelo sexual foi criada por Helen Lansdowne Resor, para anunciar o Woodbury’s Facial Soap. Embora simplória para os dias atuais, a propaganda mostrava um casal com a mensagem: “A skin you love to touch” (A pele que você adora tocar).

- As primeiras Agência de Publicidade e os Jornais da Época

Em 1843, um vendedor chamado Volney Palmer fundou a primeira agência de publicidade dos EUA na Filadélfia. A agência fez dinheiro, ligando os anunciantes em potencial com os jornais. Em 1867, outras agências tinham formado e as propagandas estavam sendo comercializadas a nível nacional. Durante este tempo, George Rowell -que ganhava a vida comprando grandes espaços publicitários em jornais para dividí-los e vender aos anunciantes- começou a realizar pesquisas de mercado na sua forma reconhecível moderna. Ele usou pesquisas e contagens de circulação para estimar o número de leitores e antecipar técnicas de publicidade eficaz. Sua agência ganhou vantagem sobre a concorrência, oferecendo espaço publicitário mais adequado para um determinado produto. Esta tendência rapidamente pegou com outras agências. Em 1888, Rowell começou a primeira revista especializada publicidade a Printers' Ink.

A McClure's Magazine fez sucesso em 1893 graças a um novo modelo de publicidade: a venda de anúncios com textos publicitários por quase metade do preço de outras revistas e dependendo do retorno investido poderia compensar a diferença entre o custo e o preço de venda. O jornal Ladies Home Journal focado em público feminino, permitia aos anunciantes comercializar produtos destinados a esse público. Em 1900 a Harper Weekly, conhecida por recusar-se a fazer publicidade, contou com anúncios em metade de suas páginas.

- A ascensão de Marcas

Um aspecto onipresente de publicidade desenvolvida nesse período: Marcas. Durante a maior parte do século 19, os consumidores compraram mercadorias a granel, pesando colheres de farinha ou açúcar a partir de grandes barris de loja e pagar por eles por quilo. Inovações em embalagens industriais, permitiam uma produção em massa, latas e caixas eram estampadas com a logomarca do fabricante. Ainda que as marcas já existiam antes da industrialização, foram geralmente reservadas para os bens que eram inerentemente à sua origem, tal como da China ou o Orinte Médio. Publicidade de um tipo particular de mel, farinha e especiaria tornaram-se famosas, a ponto do cliente pedir o produto pelo nome, dando-lhe uma vantagem sobre a concorrência.

O surgimento de lojas de departamento, durante o final de 1800 deu um belo empurrão às marcas. Estabelecimentos em todo o país, como a Sears, Roebuck & Company e Montgomery Ward vendiam muitos dos mesmos itens para os consumidores em todo o país. Um item, em particular, visto em uma loja da cidade grande, poderia chegar nas casas do interior graças a um catálogos de produtos. Essa estratégia genial fez com, essencialmente, o consumidor passasse a confiar mais no nome da loja, em vez de seus produtos específicos.

No início de 1900, os alimentos mais conhecidos e consumidos começaram a se tornar familiares entre si.


Fonte- Accept No Substitutes: The History of American Advertising de Christina B. Mierau.

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